Veja a matéria completa em Nossa no UOL - https://www.uol.com.br/nossa/noticias/redacao/2023/05/26/duas-das-100-melhores-cidades-do-mundo-ficam-no-brasil-campea-e-britanica.htm Londres, capital do Reino Unido, voltou a se consagrar como a melhor cidade do mundo. A metrópole, que já havia sido considerada por um estudo de fevereiro como o destino de maiores oportunidades, melhor cardápio cultural e qualidade relativa de vida em todo o globo, ficou em primeiro lugar na estreia do levantamento City Index realizado pela consultoria de performance de marca Brand Finance e divulgado na quinta (18). O Brasil também obteve boa performance na pesquisa, assim como na antecessora, conquistando dois lugares no top 100. Rio de Janeiro ficou em 69º lugar com a nota 60,4 (de 100 pontos possíveis) e São Paulo em 75º com 59,5. A diferença foi de cerca de 25 pontos para a campeã, que alcançou a média 84,6. Para chegar ao resultado final, a consultoria ouviu quase 15 mil moradores de 20 países em todos os continentes -- dentre eles, o Brasil -- para analisar a percepção que o público tem das cidades, ou seja, sua "marca pessoal". Também foram analisadas a qualidade de vida para trabalhar presencialmente, remotamente, estudar, visitar, investir e se aposentar em cada uma. Elas ainda foram julgadas pelo patrimônio cultural, os valores de seu povo, sustentabilidade, transporte, governo, educação e ciência. A brasileiras no ranking O estereótipo correspondeu à realidade: um dos quesitos em que São Paulo tem a melhor performance é como local para trabalhar: em 79ª posição, bem à frente do Rio que ficou em 93ª. Já como destino de trabalho remoto, a capital paulista angariou o 77º lugar enquanto o Rio ficou em 92º. São Paulo também levou a melhor sobre o Rio no quesito investimentos -- em 78ª posição, comparada com a 93ª posição da capital fluminense. A performance é similar quando o assunto é aposentadora, 77º lugar para "Sampa" e 90º para a Cidade Maravilhosa. Mas quando o assunto é estudar, São Paulo vê suas notas caírem e alcança apenas a 80ª colocação. Já o Rio ficou estacionado na 93ª. O quadro se inverte significativamente quando se fala de turismo: enquanto a cidade que eternizou Garota de Ipanema voou para a 65ª posição, São Paulo ficou na 79ª. No quesito qualidade de vida, ambas alcançam resultados bem parecidos: São Paulo na 82ª posição com nota 63 e Rio na 87ª com nota 61 (de 100 pontos possíveis). No assunto museus, artes e galerias culturais, São Paulo superou o Rio de Janeiro: enquanto a capital paulista está 69ª posição, também graças à sua arte de rua, Rio de Janeiro encontra-se na somente na 91ª. São Paulo ainda levou a melhor também em grandes teatros e musicais, por ter maior número de estabelecimentos. Cultura e esportes são pontos fortes das brasileiras Rio de Janeiro é destaque na percepção de festivais culturais fora do comum, sendo a segunda cidade mais bem avaliada nesse critério. Já São Paulo ficou na 33ª posição. Outro critério onde as cidades brasileiras são bem avaliadas é sua liderança em times e esportes. Rio de Janeiro com Flamengo, Botafogo, Fluminense e Vasco, figura na 16ª posição, logo abaixo na 18ª posição está a cidade de São Paulo, com São Paulo, Corinthians, Palmeiras. Além disso é a partir dessa cidade que grandes clubes de outros esportes são apresentados para o mundo. No quesito cultura e tradição, Rio de Janeiro classifica-se na 38 a posição e São Paulo na 61ª posição, bem acima de suas classificações gerais. Cariocas ainda tiveram um bom desempenho com sua vida noturna, restaurantes e estilo de vida, a 33ª melhor do mundo. Educação e segurança afastam turistas e migrantes do Brasil O Rio de Janeiro ficou na última posição do ranking, em 100º lugar, no quesito educação graças a escolas de baixa qualidade e pouca interação entre instituições públicas e privadas. Mesmo com a melhor universidade do país, a USP (Universidade de São Paulo), a capital paulista ficou de fora da seleção de melhores universidades mundiais. Também espanta turistas e imigrantes a segurança pública no Rio e em São Paulo, de acordo com a análise da Brand Finance.