Desde que começaram a surgir os primeiros casos de zika no País em 2015, cerca de 230 mil pessoas foram infectadas, segundo dados do Ministério da Saúde. A epidemia preocupou, principalmente, porque logo se descobriu a ligação entre gestantes infectadas com o vírus e o nascimento de bebês com microcefalia e outros problemas neurológicos. De 6 a 12% dos nascimentos de mães que tiveram zika resultaram em bebês com malformações. Pesquisa realizada no Instituto de Ciências Biomédicas - USP / (ICB-USP) e coordenada pela neurocientista Patricia Beltrão Braga pode trazer esperança para pessoas que contraírem a síndrome congênita do zika. Uma droga já utilizada para tratar a hepatite C foi testada em células do sistema nervoso e em camundongos e se mostrou eficiente para barrar, principalmente, a transmissão vertical do vírus. O artigo foi publicado na Scientific Reports: https://goo.gl/kdvuAL Reportagem: Fabiana Mariz e Alan Petrillo Edição: Fabiana Mariz e Alan Petrillo

SofosbuvirInstituto de Ciências Biomédicas/USPUniversidade de São Paulozikazika vírussíndrome congênita do zika vírusmicrocefaliatransmissão verticalcanal usp